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Tratamento do Mau Hálito no Correio do Povo


“Especialista adverte: 90% dos casos de halitose são de origem bucal.” Este foi o título da matéria publicada no caderno Viva Bem do Correio do Povo.

A Dra. Ana Elisa da Silva é qualificada para o tratamento do mau hálito, membro e profissional indicada pela Associação Brasileira de Halitose e referência no assunto.


Ela falou para o Correio do Povo sobre temas como o diagnóstico, o tratamento e os muitos tabus que envolvem o assunto. Durante a reportagem, explicou que o mau hálito em geral é associado a problemas no estômago ou à falta de higiene. Mas, que é bastante comum receber pacientes que apresentam até uma hiper-higiene na tentativa de reduzir o odor e que isso pode agravar o problema. Além disso, esclareceu que os casos de mau hálito provocados por alterações no estômago representam menos de 2%.

A Cirurgiã-Dentista reforçou que essa inadequação na saúde afeta a vida pessoal, profissional, social e até mesmo amorosa da pessoa e que pode estar associada a outras questões que devem ser diagnosticadas por um profissional especializado. De acordo com Ana Elisa é comum que o paciente não tenha muito conhecimento sobre o profissional responsável pelo tratamento e procura gastroenterologista e otorrinos, faz sucessivas endoscopias e radiografias da face e até a retirada das amígdalas para resolver a questão, mas a complicação permanece.

Ela esclareceu que 90% dos casos de mau hálito, também chamado de halitose, são de origem bucal. “O estômago responde a menos de 2% e, ao contrário do que se pensa, muitas pessoas que estão com o hálito alterado apresentam hiper-higiene. Fazem várias escovações durante o dia, escovam com mais força, usam enxaguantes bucais e, no pior dos cenários, usam ‘receitas da Internet’ na tentativa de solucionar a questão. No entanto, estes comportamentos podem acabar agravando o caso”.

Ana Elisa explica ainda que é muito comum pessoas apresentarem alteração no hálito e não perceberem. Isso acontece devido a uma condição adaptativa chamada de fadiga olfatória, que limita nossa capacidade de perceber odores aos quais somos expostos com frequência. Assim como deixamos de sentir o cheiro do perfume que usamos no dia a dia, também não somos capazes de identificar odores desagradáveis no hálito, nos pés ou no suor, por exemplo. “Por outro lado, existem pacientes que chegam ao consultório com certeza de que estão com mau hálito e apresentam todas as restrições sociais que esta condição provoca. Mas a alteração não é percebida por outras pessoas na intimidade ou nas interações sociais. Esta condição é chamada de halitose subclínica”, observa.

Por tudo isso, a pessoa raramente é uma boa avaliadora do seu próprio hálito. A dentista destaca que o ideal é fazer verificações regulares com alguma pessoa de confiança. Ou se preferir, procurar um cirurgião-dentista qualificado. Como a maioria dos casos tem origem bucal, ele é o profissional indicado para avaliação, tratamento e atuação multiprofissional. E, sobretudo, entender que esta é uma condição que merece ser tratada com mais respeito, empatia e menos tabus.

Veja a reportagem na íntegra em: http://bit.ly/HalitoseNoCorreio

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